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A vacina contra a gripe A H1N1 estava em falta em algumas unidades de saúde de Curitiba nesta terça-feira (6). De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, houve atraso na entrega das doses por parte do Ministério da Saúde por causa da chuva que cai no Rio de Janeiro desde segunda-feira (5). A reportagem da Gazeta do Povo esteve no posto do Hauer e constatou que não havia vacina, porém, uma funcionária dessa unidade - que não quis se identificar – disse que o posto recebeu pedido de "empréstimo" de doses de outras unidades de saúde da região. A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde informou que ainda não tinha o levantamento das unidades em que a dose não estava disponível. A secretaria informou, por volta das 16h40, que recebeu 60 mil doses e que estava distribuindo para os distritos sanitários (regionais). A expectativa era receber 300 mil doses que serão disponibizadas aos adultos jovens. O Ministério da Saúde não informou quando fará a entrega das 240 mil doses que faltavam.

Dessa forma, por causa do trânsito e do horário de fechamento de algumas unidades, a situação deverá ser normalizada completamente na quarta-feira (7) pela manhã.

Segundo a secretaria, o Ministério da Saúde deveria entregar as doses na quinta-feira (1º.) ou na sexta-feira (2). No entanto, o órgão atrasou a entrega. Na segunda (5) e nesta terça-feira (6) os adultos jovens foram e estão sendo imunizados com as doses que sobraram da segunda etapa da campanha. Isso foi possível porque a procura pela vacina entre os doentes crônicos e as gestantes foi baixa.

A reportagem entrou em contato com o Ministério da Saúde para saber qual foi o motivo do atraso e ainda não tinha obtido retorno por volta das 16h30.

Já a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) afirmou desconhecer o problema da falta de vacina em Curitiba e que a situação no estado era normal. De acordo com o órgão, o Ministério da Saúde não envia doses para uma determinada fase da campanha, ou seja, envia sempre que há risco de faltar. A Sesa disse que já recebeu doses da vacina cinco vezes.

Sobre o problema de Curitiba, a Sesa afirmou que se trata de uma questão pontual. Pois, eventualmente, a vacina pode faltar em um posto de um bairro mais populoso. Sendo assim, cabe ao município remanejar as doses de uma unidade de saúde com pouca procura para aquele em que havia falta da dose.

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