Atualizado em 1/11/2006 às 18h10
Os passageiros estão enfrentando transtornos nesta quarta-feira (1), véspera do feriado de finados, no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Até as 18 horas, a Infraero já havia registrado 103 vôos com atrasos, entre pousos e decolagens, e seis cancelados. Para os próximos dias, a previsão é pessimista. O presidente da Associação dos Controladores de Vôo do Rio, Jorge Botelho, afirma que é praticamente impossível evitar novos atrasos.
Pela manhã, dois vôos da Tam foram cancelados. O vôo 3082 partiria de Porto Alegre e 3005 deveria ter saído de Congonhas. Cancelamentos da tarde em Curitiba: vôo 1627 da Gol (Congonhas-Londrina), vôo 6711 da Webjet (Porto Alegre-Galeão), vôo 1755 da Gol (Londrina-Congonhas) e vôo 3015 da Tam (Congonhas).
A previsão é que mais vôos sofram atrasos ainda nesta quarta-feira. A situação pode se complicar durante a noite, horário de maior movimento no Afonso Pena. Há estimativa que mais transtornos ocorram no domingo, data de retorno da maioria dos passageiros.
Na terça-feira, das 154 operações de pouso e decolagens do Afonso Pena, 65 sofreram atrasos e oito vôos foram cancelados.
Além do Afonso Pena, há registros de atrasos e cancelamentos nos aeroportos de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Recife. A partida ou saída das aeronaves destes aeroportos resultam em atrasos nos demais aeroportos de todo o país, num efeito cascata.
O motivo dos atrasos e cancelamentos é a operação-padrão dos controladores de vôo, que alegam discrepância entre o número de profissionais para suportar o intenso tráfego aéreo no país. Novos atrasos
O presidente da Associação dos Controladores de Vôo do Rio de Janeiro, Jorge Botelho, disse, em entrevista ao Bom Dia Brasil, que é praticamente impossível evitar novos atrasos.
"Já está se prevendo que haverá novos atrasos. Não tem solução. O problema está em falta de pessoal. E o pessoal que está lá não tem condição de atender mais gente que está atendendo", afirmou Botelho, que se encontrou com o ministro da Defesa Waldir Pires nesta quarta-feira.
Para tentar reduzir os transtornos, o governo federal pretende realizar concurso para a contratação imediata de profissionais. O edital deve ser divulgado na segunda-feira. Waldir Pires, porém, já adiantou que a situação só deve se normalizar de 30 a 60 dias. Ele também acredita que as medidas anunciadas pelo governo não são suficientes para alterar o quadro caótico nos aeroportos.
Para evitar a sobrecarga nos aeroportos, o país precisaria, segundo a associação, contratar entre 400 e 500 novos controladores de vôo. Somente no Rio o déficit giraria em torno de 15 a 20 controladores. Trabalham nos aeroportos do estado entre 60 e 70 controladores, divididos em cinco equipes.
A manhã desta quarta-feira foi movimentada e de transtornos no Afonso Pena. Veja em vídeo.
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