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Paraná

160 quilos de crack foram apreendidos nas rodovias do Oeste este ano

Só este ano, até agora, cerca de 160 quilos de crack foram apreendidos nas estradas da região Oeste do Paraná, de acordo com dados da Polícia Roviária Estadual (PRE) e Polícia Rodoviária Federal (PRF). A matéria-prima seria suficiente para produzir 1,5 bilhão de pedras da droga, que seriam comercializadas por quadrilhas do Sul e do Sudeste do país.

Na PR-163, no município de Lindoeste, as apreensões são feitas quase todas as semanas, principalmente em carros de passeio. "Em qualquer lugar que tem um buraco, onde se possa esconder algo, eles estão utilizando esse tipo de subterfúgio", disse o coronel Rubens Garcez, da PRE), ao Bom Dia Paraná.

Enquanto os traficantes criam novas formas de esconder a drogas, a polícia muda a forma de fiscalizar. Hoje, vasculhar porta-malas e bancos não é mais suficiente, e a vistoria inclui até a parte de baixo do carro. O policial rodoviário Abimael Cavalheiro explicou que, na fiscalização, a polícia agora bate no tanque do carro para verificar se há conteúdo diferente de combustível, e verifica se há parafusos não-originais ou com sinal de chaves de fenda.

Para chegar a Curitiba ou ao Sudeste do país, a droga vai pela BR-277, que cruza todo o Paraná. Além de crack, há muitas apreensões de cigarros contrabandeados e de maconha. "Eles estão carregando mais quantidade dessas drogas (crack)", afirmou José Carlos Francelino, chefe do núcleo de fiscalização da PRE. "Pela característica da droga, exige um espaço físico menor, e a droga é mais cara. O valor acaba compensando", disse.

A região Oeste não é apenas caminho, mas também destino do crack. Crimes pequenos, por parte de viciados, ou grandes, cometidos por quadrilhas de traficantes que precisam levantar dinheiro para o caixa, estão aumentando, segundo o Bom Dia Paraná. E o crime cometido por causa do crack tem características peculiares. "A reação física da pessoa faz com que ela se torne violenta", disse o delegado Algacir Mikalovski, da Polícia Federal (PF) de Cascavel. "Essa ‘viagem’ faz com que ela pratique crimes violentos de uma forma mais reiterada do que como reação a outras drogas".

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