Cerca de 20% dos 1.830 voos domésticos previstos até as 17 horas de ontem no país sofreram atrasos de mais de 30 minutos, segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), estatal que opera os terminais aéreos. Entre as viagens internacionais, 24% dos 121 voos previstos atrasaram. A maioria tinha como destino a Europa, que enfrenta problemas no setor aéreo por causa de fortes nevascas.
A pior situação ocorreu no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), onde 32% dos voos demoraram mais de meia hora para decolar. Trinta e cinco viagens foram canceladas. No aeroporto de Congonhas (SP), 19% dos voos atrasaram e 35 foram cancelados. No Rio de Janeiro, o Aeroporto do Galeão teve atrasos em 25% dos voos. No Aeroporto de Brasília, 23% registraram atraso. No Aeroporto Afonso Pena (PR), o porcentual chegou a 18%, com 24 voos atrasados e sete cancelados.
"Operação-padrão"
Os atrasos de voos no país já estão ocorrendo por problemas meteorológicos e por causa da "operação-padrão" feita pelos trabalhadores. Uma fonte do setor aéreo destaca também a responsabilidade das companhias aéreas no problema, citando a venda excessiva de passagens pelas empresas, a antiga prática do overbooking. Ou seja, o caos aéreo deste final de ano surge a partir de uma combinação de problemas, mas a visibilidade das reclamações dos trabalhadores do setor promete ocultar a parcela de culpa das empresas na criação desse novo quadro de caos aéreo nacional.
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