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Curitiba e RMC

20 pessoas são presas acusadas de participação em quadrilhas de roubo, furto e desmanche de veículos

Duas quadrilhas, com 20 pessoas ao todo, estariam ligadas a crimes de roubo, furto e desmanche de veículos | Adriano Ribeiro / Gazeta do Povo
Duas quadrilhas, com 20 pessoas ao todo, estariam ligadas a crimes de roubo, furto e desmanche de veículos (Foto: Adriano Ribeiro / Gazeta do Povo)
Hélio Gogola, morto nesta quarta-feira (4), era o líder de uma das quadrilhas |

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Hélio Gogola, morto nesta quarta-feira (4), era o líder de uma das quadrilhas

Mario Emílio Silvério comandava a outra quadrilha |

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Mario Emílio Silvério comandava a outra quadrilha

17 veículos foram apreendidos com os suspeitos |

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17 veículos foram apreendidos com os suspeitos

Peças de veículos também foram encontradas pela polícia com o grupo |

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Peças de veículos também foram encontradas pela polícia com o grupo

Duas quadrilhas suspeitas de envolvimento com furto, roubo e desmanche de veículos foram presas em Curitiba e região metropolitana (RMC). Ao todo, são 20 pessoas detidas na operação comandada pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope). Na manhã desta quinta-feira (5), 12 possíveis integrantes foram localizados, enquanto que outros 8 já haviam sido presos durante os quatro meses de investigação. Dois homens ainda estão com mandado de prisão decretado, mas continuam foragidos.

As prisões foram realizadas na capital e em cinco municípios da RMC: Colombo, Fazenda Rio Grande, Pinhais, Quitandinha e São José dos Pinhais. Junto com os acusados, foram apreendidos 17 veículos, uma espingarda calibre 44, além de diversos acessórios, peças e carcaças de outros veículos desmontados. De acordo com a polícia, os suspeitos são responsáveis por pelo menos dezoito roubos que teriam movimentado mais de R$ 1 milhão.

Segundo o Cope, duas quadrilhas comandavam o esquema criminoso. Uma delas, comandada por Hélio Gogola, seria responsável pelo furto e roubo de veículos. A outra, liderada por Mario Emílio Silvério, estaria encarregada da receptação e do desmanche. Antes de ser preso, Gogola acabou sendo morto na noite desta quarta-feira (4) no bairro Ganchinho. As causas deste óbito ainda não foram confirmadas e estão sendo investigadas pela Delegacia de Homicídios (DH). Silvério foi detido pela polícia na casa dele no bairro Uberaba. As investigações apuraram que depois de desmontar os veículos em uma chácara em Fazenda Rio Grande, ele revendia as peças em duas lojas que possui em Curitiba. "Este homem já possui passagens anteriores na polícia por receptação. A quadrilha deve estar agindo há alguns anos", afirma o delegado do Cope, Miguel Stadler.

Golpe

As 20 pessoas presas também são acusadas de aplicar golpes em seguradoras com ajuda dos proprietários dos veículos. "Os donos vendiam o carro para a quadrilha desmanchar e vender as peças. Depois eles diziam ter sido roubados e recebiam o valor do seguro", explica o delegado. "O dinheiro ganho com as irregularidades era dividido entre os participantes do golpe", completa.

Morte do filho do Comandante Corpo de Bombeiros

O Cope também afirmou que os acusados costumavam efetuar os roubos e furtos durante as primeiras horas da manhã ou então no final da noite. Segundo a polícia, os ladrões escolhiam esses períodos para não se deparar com um policiamento mais reforçado na ruas.

Essas características levaram os investigadores a levantar a suspeita de que a quadrilha pode estar ligada com o responsável pelo crime contra Jorge Guilherme Marinho Martins, filho do comandante do Corpo de Bombeiros do Paraná, morto às 6h30, no bairro Boqueirão, depois de uma tentativa de assalto a um carro. "Não podemos afirmar com certeza, mas existe a possibilidade de ligação com esse criminoso", revela Stadler.

Encaminhamento

De acordo com a polícia, os suspeitos foram autuados por diferentes crimes como formação de quadrilha, receptação qualificada, estelionato, falsificação de documento público e adulteração de sinal identificador de veículo. Os detidos foram encaminhados para o Centro de Triagem II, em Piraquara, na RMC. As investigações continuam para a apuração de outras pessoas envolvidas com a quadrilha.

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