12 de julho – acontece a primeira baixa na delegação cubana. O jogador de handebol Rafael Capote abandona a Vila Pan-Americana. Vai de táxi até São Caetano do Sul.

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14 de julho – o técnico de ginástica artística Lázaro Lamelas também abandona a delegação de Cuba nos Jogos Pan-Americanos.

21 de julho – os boxeadores Guillermo Rigondeaux e Erislandy Lara somem da Vila do Pan e, no dia seguinte, não aparecem para a pesagem. É anunciada a deserção.

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24 de julho – em texto publicado no Granma, jornal do Partido Comunista de Cuba, Lula admite tristeza e indignação. No Brasil, governo não comenta desaparecimento e aguarda pedidos de asilo.

26 de julho – os boxeadores assinam contrato de cinco anos com a cadeia de tevê a cabo alemã Arena TV e se juntam a três outros cubanos que tinham desertado em dezembro.

29 de julho – antes do encerramento dos jogos, a maior parte dos cubanos, 242 ao todo, antecipa a volta para casa a mando de Cuba.

31 de julho – Cuba confisca bens e outros objetos dados a familiares dos pugilistas como prêmio por seus bons resultados. Esperados na Alemanha, boxeadores estariam desaparecidos.

2 de agosto – Rigondeaux e Lara são presos em Araruama, no Rio, e entregues à Polícia Federal por estarem com o visto vencido e sem passaporte, segundo a polícia.

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3 de agosto – os boxeadores prestam depoimento à PF e ficam sob liberdade vigiada em hotel. Segundo a polícia, eles queriam voltar para Cuba.

4 de agosto – voltam à ilha. Ainda segundo a polícia, eles recusaram pedido de refúgio. Fidel promete não prendê-los. PF abre inquérito.

5 de agosto – Fidel publica artigo no Granma dizendo que os dois desonraram a equipe nacional e não poderão mais representar Cuba em nenhum evento internacional, incluindo a Olimpíada de 2008.

6 de agosto – Ahmert Ömer, da Arena Box, que contratara os dois cubanos diz que Fidel ficou muito bravo e, por conta das dificuldades, desiste de contrato com pugilistas.

7 de agosto – o Ministério da Justiça divulga um comunicado oficial dizendo que os cubanos voltaram ao seu país porque quiseram e que toda a ação correu dentro da lei.

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9 de agosto – a Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou convite ao ministro da Justiça, Tarso Genro, para explicar os motivos da "localização, captura e rápida deportação" dos dois atletas.