Representantes da diretoria do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC-UFPR), do Ministério Público Federal (MPF) e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público se reuniram na tarde de ontem com o objetivo de discutir soluções para regularizar o funcionamento da Unidade de Transplante de Medula Óssea (TMO) do HC, afetado pela greve dos servidores técnico-administrativos do hospital, que já dura 2 meses.
O acordado é que na próxima terça-feira a comissão de greve entregue ao MPF uma proposta para que pelo menos 2 funcionários voltem a trabalhar em cada turno no setor, o suficiente para que a unidade possa operar com 14 leitos. A reposição, de acordo com a diretora do HC, Heda Amarante, garante segurança para dar continuidade aos transplantes. No momento, o TMO conta com apenas 8 leitos em funcionamento e 6 funcionários em cada um dos turnos.
Quanto aos demais setores do hospital, a diretora informou que, por enquanto, não haverá negociações. "Nós vamos negociar aos poucos, de acordo com a necessidade de cada setor. Conforme se chegue a uma situação limítrofe, o MPF agirá em prol do usuário", disse ela.
Além do TMO, serviços de laboratórios, raio X, de imagens e atendimentos e cirurgias eletivas também foram atingidos.
Impacto
Segundo a assessoria do HC, 19.151 consultas e 27 mil exames deixaram de ser realizados por causa da greve até agora.
