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Operação Piloto

Ação da PF contra o tráfico de drogas prende 33; 15 são do PR

Uma operação contra traficantes de drogas que ocorre desde a manhã desta segunda-feira (2), da Polícia Federal (PF), fez 33 prisões em nove cidades do país até as 11 horas desta terça-feira (3). No Paraná, foram presas 15 pessoas, sendo oito pessoas em Guaíra, três em Foz do Iguaçu, três em Londrina e um em Cascavel. A ação foi batizada como Operação Piloto e está sediada em Londrina.

No Paraná, a Operação Piloto foi realizada em Londrina, Cambé, Ibiporã, Cascavel, Umuarama, Xambrê e Foz do Iguaçu. Mais de 250 policiais federais também trabalham, na mesma ação, no Mato Grosso do Sul, São Paulo, Espírito Santo, Santa Catarina e Sergipe.

No balanço nacional de prisões, figuram ainda as cidades de Ponta Porã (MS), com sete; Naviraí (MS), com sete; Três Lagoas (MS), com duas; Três Lagos (MS), com duas; Campinas (SP), com uma; Santos (SP), com uma. Em todo o país foram realizados quatro flagrantes por posse de arma fogo. Foram apreendidos R$ 10 mil, em dinheiro e a operação ainda tem oito foragidos.

As investigações tiveram início em maio deste ano e identificaram que um empresário do ramo de transportes de Umuarama estaria usando parte da frota para carregar grandes quantidades de maconha. A droga vinha do Paraguai e, segundo nota oficial da PF, era escondida em meio a cargas de sofás e cadeiras para ser levada a São Paulo.

De acordo com a PF, o empresário participava de uma ampla rede internacional de tráfico de drogas, formada por 16 quadrilhas em todo o país. As quadrilhas, apontam os investigadores, compravam maconha, cocaína e crack, além de armas de fogo e munições no Paraguai, e distribuíam nos grandes centros consumidores. Toda operação era baseada em Umuarama e passava por Londrina antes de chegar a São Paulo.

Nesta segunda-feira, o delegado Nilson Antunes, da PF, que comanda a ação, disse que uma empresa foi criada por uma das quadrilhas para fabricar furgões com fundo falso. O objetivo exclusivo dos veículos era o transporte das drogas, armas e munições. Apesar das quadrilhas não terem ligação direta umas com as outras, havia uma clara "divisão de mercado", com divisão de tarefas entre as quadrilhas.

O balanço final da operação deve ser divulgado até o fim da tarde desta terça-feira (3).

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