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José Phillippe Ribeiro de Castro, de 28 anos, acusado de agredir três pessoas em uma festa na Gávea, está confiante em sua libertação. Segundo seu advogado, Ary Bergher, o promotor de eventos, que está preso no Complexo Penitenciário de Gericinó desde a segunda-feira, está abatido, mas confiante. A Justiça decretou a prisão preventiva de 30 dias do agressor na quinta-feira (11).

Nesta sexta-feira (12), o advogado do promotor de eventos afirmou que pretende analisar a denúncia do Ministério Público e a extensão da prisão dele para decidir se vai pedir um habeas corpus ou a revogação da prisão de seu cliente. Na denúncia apresentada pelo Ministério Público à Justiça, José Phillippe é acusado de tentativa de homicídio qualificado (feminicídio) contra Ana Carolina Romeiro, de 21 anos; tentativa de homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima) contra o noivo dela, Gabriel Cunha da Silva, de 29; e lesão corporal contra Lourenço de Albuquerque Mayer Brenha.

Ana Carolina Romeiro, agredida com um objeto cortante por José Philippe, continua internada na Clínica São Vicente mas já está no quarto. Ainda não há previsão de alta para a jovem. Gabriel Silva teve parte da orelha decepada e precisou passar por uma cirurgia de reimplante. Já Lourença Brenha ficou ferido na mão.

O inquérito foi encerrado nesta quinta-feira pela delegada Monique Vidal, da 14ª DP (Leblon). Segundo ela, o documento tem 231 folhas. A pena para o crime de tentativa de homicídio é de quatro a 20 anos de prisão. Assim, a pena mínima que pode ser aplicada a José Phillippe, em caso de condenação pelos dois crimes, é de oito a 40 anos. Já lesão corporal é punida com até um ano de prisão.

Segundo o advogado Breno Melaragno, presidente da Comissão de Segurança Pública da OAB-RJ, um dos fatores que influenciarão na pena são os antecedentes criminais do acusado, que possui oito anotações criminais e também já foi condenado pela Lei Maria da Penha.

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