Mohammed D'Ali Carvalho, que está preso na carceragem da Delegacia de Homicídios, em Goiânia (GO), disse que, no momento do crime, estava sob efeito de crack e cocaína. "É o seguinte, experimentei crack e depois misturei com a cocaína. Não me lembro de mais nada", afirmou.
Odair de Menezes, um dos dois advogados que defendem Carvalho, alega que ele estava sob efeito de drogas quando praticou o crime.
"E não houve ocultação de cadáver, já que indicou a localização do corpo", disse. O advogado também alega que seu cliente é réu primário.
Mas, na opinião do delegado Carlos Raimundo Lucas Batista, da Delegacia de Homicídios, Carvalho deve ser responsabilizado por homicídio duplamente qualificado: matou por motivo torpe e não deu à vítima chance de defesa.
"Além do assassinato, ainda dilacerou e ocultou o cadáver. É réu primário mas se for condenado pegará um total de 36 anos de cadeia", avaliou.
- IML espera DNA para confirmar se corpo é de inglesa
- Desempregado encontra parte de corpo de inglesa esquartejada, diz polícia
- Inglesa disse a amigas que era maltratada por goiano
- Rapaz teria matado jovem inglesa e ido a show da Mulher Melancia
- Esquartejamento de jovem inglesa assusta moradores de Goiânia
- Delegado conta detalhes sobre morte de jovem inglesa
- Tatuagem que identificou jovem inglesa esquartejada foi feita em Goiânia
- Rapaz volta ao local onde diz ter jogado corpo de jovem esquartejada
- Suspeito de matar jovem inglesa recebe ligação da mãe