Mohammed D'Ali Carvalho, que está preso na carceragem da Delegacia de Homicídios, em Goiânia (GO), disse que, no momento do crime, estava sob efeito de crack e cocaína. "É o seguinte, experimentei crack e depois misturei com a cocaína. Não me lembro de mais nada", afirmou.
Odair de Menezes, um dos dois advogados que defendem Carvalho, alega que ele estava sob efeito de drogas quando praticou o crime.
"E não houve ocultação de cadáver, já que indicou a localização do corpo", disse. O advogado também alega que seu cliente é réu primário.
Mas, na opinião do delegado Carlos Raimundo Lucas Batista, da Delegacia de Homicídios, Carvalho deve ser responsabilizado por homicídio duplamente qualificado: matou por motivo torpe e não deu à vítima chance de defesa.
"Além do assassinato, ainda dilacerou e ocultou o cadáver. É réu primário mas se for condenado pegará um total de 36 anos de cadeia", avaliou.
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