Adriano José de Moura, de 29 anos, foi apresentado, na tarde desta terça-feira (29), e apontado pela Delegacia de Homicídios (DH), como um dos autores do assassinato de Gildo Glinski, de 40 anos. A vítima foi morta na quinta-feira (24), na casa em que morava, no Xapinhal, no bairro Sítio Cercado, em Curitiba.
Glinski foi atingido por golpes de machadinha e, posteriormente, foi empalado com um cabo de vassoura. De acordo com laudo do Instituto Médico Legal (IML), o pedaço de pau perfurou o pulmão da vítima, causando hemorragia.
A delegada Vanessa Alice informou que Moura estava com a moto da vítima, uma Honda Titan. De acordo com a delegada, o acusado e outros dois homens abordaram Glinski na rua em que ele morava e levaram a vítima até a residência, onde cometeram o crime com a intenção de roubar a motocicleta.
Moura negou o crime e alegou que Glinski havia lhe emprestado a motocicleta. Ele disse que os outros dois homens foram os autores do homicídio e que resolveram matar Glinski porque ele seria estuprador. As versões do acusado foram rebatidas pela delegada, que informou que as investigações apontaram que Glinski era trabalhador e que tinha conduta ilibada. "A vítima sequer conhecia o acusado. Além disso, familiares contaram que Glinski não costuma emprestar seus pertences", rebateu a delegada.