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Os funcionários do Banco Central de todo o país comemoraram o balanço parcial do segundo dia da greve nacional da categoria. Em Curitiba, a adesão já chega a 60% dos funcionários e no Brasil são 70% de servidores paralisados.

Os serviços que estão parados são os departamentos de atendimento ao público, como informações e consultas, e a distribuição de dinheiro a instituições financeiras. Os funcionários do Escritório de Meio Circulante de Curitiba é o único que continua em funcionamento no Brasil. O setor é quem fica responsável pela distribuição de dinheiro aos bancos. O escritório central, no Rio de Janeiro, está em greve e não vai mais enviar dinheiro para os escritórios estaduais.

De acordo com o assessor de imprensa do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Alexandre Campos Gomes de Souza, isso deve cessar nesta quarta-feira. "Conversamos nesta terça com o pessoal que trabalha diretamente com a distribuição de dinheiro. Acreditamos que a partir de amanhã (quarta) 70% deve aderir à greve", disse. Caso isso realmente aconteça, a direção do Sinal acredita que comece a faltar dinheiro nos bancos em três dias.

Os funcionários reclamam do descaso do governo em relação a categoria. "Não é só descaso, é falta de respeito mesmo. Somos uma categoria extremamente importante para a população. Mesmo assim o governo federal segue dando desculpas esfarrapadas, como reuniões de ministros que nunca aconteceram, para evitar sentar em uma mesma mesa para discutirmos nossas reivindicações", disse Souza.

Os grevistas pedem um reajuste salarial de 15% para todos os funcionários, redução da carga horária de 8 para 6 horas por dia, plano de saúde e equivalência da carreira de funcionário do Banco Central a outras de mesma importância, como a Receita Federal e Tribunal de Contas da União.

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