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Greve

Banco Central pára e pode faltar dinheiro em Curitiba

Os funcionários do Banco Central iniciaram uma greve por tempo indeterminado em várias cidades do Brasil nesta segunda-feira. De acordo com a organização do Sindicato dos Funcionários de Curitiba pode começar a faltar dinheiro em três dias na capital paranaense.

Todos os serviços estão paralisados, mas apenas dois deles afetam direta e imediatamente a população. A distribuição de dinheiro para todas as instituições bancárias de Curitiba e o serviço de reclamações e consultas de empresas já começaram a apresentar falhas.

A adesão ao movimento de greve em Curitiba é de 50%. No Brasil, a organização estima que 70% dos funcionários cruzaram os braços nesta segunda-feira. Ainda na noite desta segunda acontece uma reunião entre os organizadores da greve em Brasília para avaliar o primeiro dia de paralisação e planejar as ações dos próximos dias. Em Curitiba, o sindicato da categoria realiza um levantamento para reunir os dados do primeiro dia de greve.

A principal reclamação dos trabalhadores é sobre o descaso dos patrões em relação às negociações salariais com a categoria. Segundo a assessoria de comunicação do Sindicato, o governo passa a impressão de querer enrolar os funcionários. O Ministério do Planejamento tem um órgão chamado Mesa de Negociação, mas segundo o Sindicato, "há uma diferença muito grande entre abrir as negociações e realizar a negociação propriamente dita".

Mais bancários podem entrar em greve

Os funcionários da rede bancária de Curitiba seguem mobilizados e tentam abrir canais de negociações com os patrões sobre a Campanha Salarial 2005 da categoria.

Na semana passada aconteceram várias manifestações e minigreves de advertência em algumas agências de Curitiba. Nesta quarta-feira (21) o Sindicato dos Bancários de Curitiba vai promover uma passeata dos funcionários. A concentração acontece às 17 horas na Praça Carlos Gomes, no Centro da capital. A partir dali os manifestantes caminham até a Boca Maldita, onde acontece um ato público da categoria.

Após a manifestação, os funcionários se reúnem em assembléia na Sociedade Thalia, onde a categoria vai discutir as metas do sindicato para o restante do ano e a possibilidade de greve geral será um dos temas.

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