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Quatro pessoas da mesma família foram mortas em uma casa na zona rural de Marilândia do Sul, na região Norte do Paraná. Os corpos foram encontrados por vizinhos por volta de meio-dia desta sexta-feira (7). O suspeito de ter cometido os crimes é um adolescente de 16 anos, parente das vítimas. Segundo a Polícia Civil, após os assassinatos, ele teria ido normalmente à escola.

Entre as vítimas estão os avós do suspeito de 52 e 56 anos e duas crianças, que seriam primas dele, de 9 e 12 anos. Ainda conforme a polícia, o garoto usou um taco de basebol cheio de pregos, um martelo e um machado como armas. Na parede do quarto, ainda escreveu a palavra “ódio” com o sangue dos familiares.

De acordo com o delegado-chefe de Apucarana, José Aparecido Jacovós, o adolescente foi ao colégio dirigindo o carro do avô. Por lá, chegou a comentar com alguns colegas que teria assassinado a família, mas ninguém acreditou. “Ao final da aula, ele abandonou o carro perto da escola e voltava para casa de ônibus, momento em que foi abordado pela PM.”

Ainda segundo o delegado, familiares disseram que o garoto sofre de distúrbios mentais e faz uso de medicamentos controlados. “Ele confessou tudo, deu detalhes e contou que ouviu uma voz que pedia para que ele matasse. A psicose está evidente neste caso”, ressalta.

Os pais do adolescente moram em Curitiba e ele vive há alguns meses em Marilândia. As crianças mortas são filhas de um agente penitenciário de Apucarana e estavam visitando os avós.

Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Apucarana. O adolescente foi apreendido, mas devido a revolta da população, a polícia não revela para onde ele foi enviado.

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