"Meu filho não andava em gangue, saiu daqui com os amigos, que eu conheço que frequentam minha casa, que eu conheço mãe e pai", disse Cristina de Paula, mãe do adolescente assassinado durante a parada gay de Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas Gerais. De acordo com a Polícia Militar da cidade, o jovem teria sido morto em uma briga entre gangues rivais da cidade.
Família e amigos estão chocados. Na hora do assassinato Randerson estava com o irmão de 18 anos. Ele presenciou a morte do jovem. Segundo Cristina, ela levava os filhos todos os anos para ver a festa na cidade. Neste ano, os dois filhos foram com os amigos.
O jovem morto era estudante da oitava série em uma escola pública da cidade. Durante a manhã ele ficava em casa e a tarde ia para aula. A mãe definiu Randerson como "um menino muito feliz, falava muito sorria muito, não bebia, não usava drogas".
A morte dele comoveu o bairro onde mora a família. De acordo com a mãe, mais de 800 pessoas compareceram ao enterro. "Meu filho significava tudo pra mim, metade da minha vida foi com ele e eu tenho que segurar muito porque eu tenho a outra metade, que é meu outro filho," encerrou Cristina.
A Polícia Civil de Juiz de Fora informou que aguarda filmagens das câmeras de segurança de um museu próximo ao local do crime que pode ter sido captado. Essas filmagens podem ajudar nas investigações. A polícia disse também que o laudo da necropsia deve ficar pronto na quinta-feira, e que mais ou menos 12 tiros de diferentes armas podem ter sido disparados no local da confusão.
Homenagens na Internet
A morte de Randerson repercutiu nas redes sociais da internet. No Orkut já foram criadas comunidades em homenagem ao jovem. Uma delas tem o nome de "ETERNAMENTE vou te amaaar". A comunidade tem 200 participantes, e mensagens para o jovem. "não me deishe aqê nu CHÃO. estrela do meu coração RANDIN deescaansee eein paaaz meeeeu amooor ! eeu juro que pra sempreee ETERNAMENTE vou te amaaar ! ♥" , escreveu uma amiga.
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