Colegas do menino Marcelo Pesseghini, de 13 anos, suspeito de matar os país, a avó e a tia-avó na Brasilândia, na zona norte de São Paulo, teriam dito à polícia que o garoto confessou a eles ter matado a família minutos depois de ter chegado à escola. Segundo a TV Globo, dois colegas dele disseram à polícia que minutos antes de a aula começar, Marcelo teria contado que matou a família.
Para um dos garotos, Marcelo teria perguntado: "Se eu morrer, vocês vão sentir a minha falta?". Os garotos acharam que era brincadeira. A polícia quer ouvir mais colegas de escola do garoto, para traçar um perfil dele.
Marcelo Pesseghini poderia estar num estado de "anormalidade mental" quando supostamente matou a família na Brasilândia, na zona norte de São Paulo, segundo o psiquiatra forense Guido Palomba. De acordo com a TV Globo, o psiquiatra foi convidado pela polícia a analisar os depoimentos e a dar sua opinião sobre as mortes da família de policiais militares.
Segundo a TV Globo, depois de conversar com os policiais responsáveis pelo caso, o psiquiatra disse não ter dúvida sobre a autoria dos crimes. Marcelo é o principal suspeito de ter matado a mãe, o pai, a avó e a tia-avó. Depois, ele teria se matado.
"Possivelmente ele (Marcelo) estava num estado de anormalidade mental. Num estado de estreitamento de consciência. Nesse estreitamento de consciência ele praticou os delitos, pegou o automóvel, dormiu dentro do carro, foi à aula, saiu da aula e chegou em casa. Quando ele chega em casa a mente volta para o normal, digamos assim. Ela sai daquele estreitamento, ele tem consciência daquilo que aconteceu e se suicida", afirmou Palomba.
Mais de 30 pessoas já foram ouvidas pela polícia sobre o caso. A polícia aguarda laudos da perícia sobre as mortes, que devem ficar prontos na semana que vem. Os laudos devem ajudar a esclarecer a sequência das mortes, se a família estava dopada e se havia resquícios de pólvora na mão das vítimas.
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