Dois adolescentes foram apreendidos na quarta-feira (23) após confessarem participação no assassinato do comerciante Antônio Nazário, de 52 anos, dono do Bar e Lanchonete do Toninho. De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), que não soube informar a idade dos dois, eles se apresentaram espontaneamente na Delegacia do Adolescente por orientação de um advogado. A terceira pessoa envolvida no crime,que seria o autor dos disparos, permanece foragida.
O crime ocorreu na noite do dia 12, quando Nazário encerrava o expediente no estabelecimento, na Vila Guaíra, do qual era proprietário. Após disparar três tiros contra o comerciante, os bandidos fugiram com R$ 400 que estavam no caixa. O caso gerou revolta entre os moradores da região, que organizaram um protesto para reclamar da falta de segurança no bairro. Os manifestantes bloquearam totalmente a Avenida Presidente Kennedy, por cerca de uma hora, em frente ao Bar e Lanchonete do Toninho.
De acordo com a assessoria de imprensa da Sesp, as investigações da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), que ficou responsável pelo caso, apontaram que os bandidos moravam no Parolin. Em depoimento à polícia, os adolescentes disseram que decidiram procurar um advogado após notar a presença de policiais no bairro e foram orientados a se entregar. Os dois confessaram a participação no crime, mas apontaram um homem, cujo primeiro nome seria Paulo, como o responsável pelos disparos.
Por conta da comoção e revolta que a morte do empresário gerou entre os conhecidos da vítima, o delegado titular da DFR, Luiz Carlos de Oliveira, participou de uma coletiva no início da tarde desta quinta-feira para anunciar a elucidação do caso.
"A solução deste latrocínio é uma resposta à família da vítima. Os criminosos foram identificados logo após o crime. Percebendo que estavam prestes a ser presos, os menores foram apresentados pelo advogado na Delegacia do Adolescente e o adulto fugiu. Ele já está identificado e vamos trabalhar intensamente para prendê-lo", disse o delegado Luiz Carlos Oliveira à Agência Estadual de Notícias (AEN).
