Brasília O advogado Renato Moreira, que foi o coordenador da campanha de Juvenil Alves à Câmara, negou as suspeitas contra o deputado eleito e seu escritório apontadas pela força tarefa formada pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e Receita Federal. "A inverdade é total quando se fala em evasão de divisas e sonegação fiscal com atuação das empresas Juvenil Alves", disse.
Segundo ele, o escritório de advocacia atua "com prestação de serviços eminente jurídico, processual e administrativo". Moreira disse que iria tentar a revogação da prisão temporária.
O escritório Juvenil Alves e Advogados Associados divulgou nota afirmando que desde 1984 presta serviços advocatícios a empresas no Brasil e no exterior. O comunicado acrescenta que sua defesa não teve acesso ao processo, mas garante que "todas as atividades de seus clientes estão registradas nas juntas comerciais próprias e instituições financeiras".
"Todos os documentos serão fornecidos e todas as informações prestadas para o mais rápido esclarecimento dos fatos", assegura.
Alves foi preso no início da manhã, em sua residência no Belvedere, bairro nobre da região centro-sul de Belo Horizonte. Agentes federais e da Receita também cumpriram mandados de busca no seu escritório, num prédio de luxo no bairro Buritis. Foram recolhidos documentos e informações armazenadas em computadores. Dois representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) acompanharam as diligências.