Os advogados de Bruno Fernandes Souza têm até esta quinta-feira (19) para apresentar à juíza Marixa Fabiane Lopes, do 1º Tribunal do Júri do Fórum de Contagem (MG), a defesa prévia e arrolar as testemunhas no processo da morte de Eliza Samudio.
A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG). Até as 11h30 desta quinta, a defesa não havia apresentado os documentos. Segundo o escritório do advogado Ércio Quaresma, que defende o ex-goleiro do Flamengo, a informação é que ele "não vai atender ninguém porque está correndo atrás do tempo para entregar a defesa ainda hoje".
Além de Bruno, outras sete pessoas são acusadas de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, corrupção de menores, sequestro e cárcere privado. O ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, apontado pela polícia como responsável pela execução de Eliza, foi denunciado por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. J., primo do atleta, de 17 anos, teve representação encaminhada à Justiça, com pedido de internação por até três anos, mas ainda não há decisão.
Eliza está desaparecida desde 10 de junho, quando teria sido morta. Conforme a acusação, ela foi sequestrada em 4 de junho em um hotel no Rio e mantida em cárcere privado na casa do goleiro. Em seguida, foi levada para o sítio de Bruno em Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte, onde também foi mantida presa até ser levada à casa de Bola para ser executada.
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