Em nenhum mês dos 17 anos de trabalho no Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba, a médica legista Renata Cury deixou de receber cadáveres de vítimas de afogamento em cavas ou rios da região. A médica explica que as próprias características das cavas facilitam o surgimento de fatalidades.
Primeiro, por serem áreas irregulares, em que a pessoa em um instante caminha em um ponto seguro, mas que no passo seguinte já está em outro onde não dá mais pé. A presença de galhos e o fundo barrento também contribuem, podendo prender a pessoa embaixo da água. Mas o que mais contribui para os acidentes é mesmo a imprudência. "A maioria das vítimas é de homens jovens e fortes, que confiam tanto em si que se arriscam mais. Eles rompem o limite da prudência. E, muitas vezes, o álcool estimula ainda mais isso", aponta.
Geralmente, explica a médica, as vítimas se afogam em menos de um minuto. E em média, em três minutos, morrem. "Primeiro, eles engolem água. Depois sofrem apnéia (param de respirar) e se desesperam. Aí sofrem convulsões e morrem", explica.
Banhar-se nessas áreas gera ainda a possibilidade de se contrair doenças infectocontagiosas, desde pequenas micoses até leptospirose (que é transmitida pela urina do rato) e infecções gastrointestinais pela ingestão da água. (MXV)
Prejuízo recorde ressalta uso político e má gestão das empresas estatais sob Lula 3
Moraes enfrenta dilema com convite de Trump a Bolsonaro, e enrolação pode ser recurso
Carta sobre inflação é mau começo para Galípolo no BC
Como obsessão woke e negligência contribuíram para que o fogo se alastrasse na Califórnia
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora