O aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, recebeu as melhores notas dos passageiros na pesquisa permanente de Satisfação de Passageiros promovida pela Secretaria de Aviação Civil.
No levantamento realizado no último trimestre de 2015, o aeroporto administrado pela estatal Infraero teve nota média de 4,52 num ranking que vai até 5. A pesquisa avalia 47 itens nos 15 maiores aeroportos e ouve cerca de 50 mil passageiros ao ano. Os outros dois aeroportos mais bem avaliados do país estão no Estado de São Paulo: Campinas e Guarulhos, com notas de 4,48 e 4,41, respectivamente. Ambos são concedidos a operadores privados.
Na média de todos os aeroportos, o país continua a ter um crescimento da avaliação positiva dos aeroportos. No trimestre passado, a nota média chegou a 4,16, a maior desde o início da pesquisa em 2013. O valor menor já registrado foi de 3,75. Dos 15 aeroportos, 12 estão com nota acima de 4, o que é considerado um bom indicador. Em 2013, apenas cinco unidades do país estavam com notas acima de 4.
Segundo o ministro da Aviação Civil, Guilherme Ramalho, as notas têm subido na medida que os investimentos feitos pelos concessionários privados e pela Infraero ficam prontos. Quando as unidades estão em obras, as notas caem.
Segundo ele, é necessário em 2016 investir na melhoria de itens que são permanentemente mal avaliados, como custo de transporte, alimentação e uso do wi-fi.
“A pesquisa é feita para justamente dar mais transparência aos problemas e incentivar os concessionários para que adotem medidas”, afirmou Ramalho.
Queda
Ramalho afirmou que a perspectiva para este ano é que o setor seja afetado pela crise e não tenha crescimento do número de passageiros, o que vinha ocorrendo com frequência desde o início da década passada. Em relação à qualidade de atendimento dos aeroportos, o ministro acredita que isso não terá efeito imediatos já que o processo de melhoria e aumento da infraestrutura é contínuo.
A preocupação, segundo ele, é com a retomada do crescimento do número de passageiros. Ele confirmou que o governo está estudando mudanças nas regras de direitos do passageiros para incentivar a entrada de empresas de baixo custo no país.
Segundo ele, medidas como o fim da obrigatoriedade de oferecer transporte de uma mala de até 23 kg por passageiros podem reduzir os preços e incentivar a entrada de novas companhias no país, ajudando assim a manter o crescimento do número de passageiros.
“Queremos fazer isso sem tirar direitos. Mas queremos dar mais opções aos passageiros. Há um perfil de passageiros que prefere pagar menos e ter menos benefícios”, afirmou Ramalho. que acredita que essas mudanças podem estar com os debates terminados até o fim desse semestre.
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