Agentes de cadeia da Casa de Custódia de Piraquara (CCP) , na Região Metropolitana de Curitiba, paralisaram as atividades nessa terça-feira (2) e fazem uma manifestação em frente à Penitenciária Central do Estado (PCE), que fica no mesmo município. Eles querem uma resposta do governo do estado sobre o que deve ocorrer com eles depois do dia 20 de julho, prazo em que se encerram os contratos dos cerca de 1.200 agentes do Paraná.

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Em assembleia, agentes penitenciários desistem da greve

Categoria tomou decisão após liminar obtida pelo governo que declara a paralisação ilegal

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Aproximadamente 30 agentes que fariam plantão na CCP participam da manifestação e, por isso, não devem ser feitas as visitas e entregas de sacolas dos detentos. O agente Reginaldo Santos Carvalho explicou que os trabalhadores foram contratados há dois anos e meio por Processo Seletivo Simplificado (PSS) e não sabem o que deve acontecer com eles após o término do contrato.

“Não deram um posicionamento para a gente, não sabemos se poderemos participar do PSS que está para sair”, afirma. Um dos receios é que o processo exija curso superior e não leve em consideração a experiência dos candidatos e os cursos que foram feitos por eles na área de segurança. Outra reclamação é que o salário de um agente de cadeia seria a metade do pago a um agente penitenciário.

“Se por acaso não tivermos essa resposta, todos os agentes vão colocar o cargo à disposição, porque não temos nada a perder”, afirmou Carvalho.