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O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen) decidiu suspender a paralisação da categoria, iniciada no último sábado (23), após reunião com representantes da Secretaria Estadual da Segurança Pública do Paraná (Sesp).

De acordo com a assessoria de imprensa do sindicato, o comando de greve optou por suspender a paralisação em decorrência de uma decisão judicial que considerou a greve ilegal. A liminar também responsabiliza o Sindarspen, dirigentes sindicais e agentes penitenciários por eventuais crises nos complexos penitenciários estaduais que venham a ocorrer a partir de agora. A multa diária prevista, em caso de descumprimento da decisão, é de R$ 50 mil.

Apesar da decisão judicial, o sindicato ressaltou que a greve está suspensa apenas até a próxima quinta-feira (28), quando uma nova assembleia geral será realizada para a definição dos rumos do movimento grevista.

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Ainda segundo o sindicato, durante o encontro com representantes da Sesp, que aconteceu na tarde dessa segunda-feira (25), a secretaria teria se comprometido a garantir as condições para o cumprimento dos protocolos de segurança. O maior problema enfrentado pela categoria, hoje, é o efetivo defasado. O número insuficiente de agentes penitenciários comprometeria a segurança de diversos procedimentos, como a movimentação de presos, por exemplo.

A assessoria de imprensa da Sesp confirmou que as duas partes assinaram um termo de compromisso suspendendo temporariamente a paralisação dos serviços e que foram acertados alguns pontos para garantir maior segurança dos agentes.

Protesto

Agentes penitenciários protestaram hoje em frente ao Complexo Penitenciário de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. Segundo o Sindarspen, o ato que seria realizado em frente à sede da Sesp foi transferido para garantir que a manifestação transcorresse de forma pacifica. Uma comissão do sindicato se reuniu durante parte da manhã com membros do Departamento de Execução Penal (Depen) do estado do Paraná.

Greve

A greve dos agentes penitenciários começou no último sábado (23). Além de cobrar um índice de reajuste salarial de 8,17%, correspondente à inflação dos últimos 12 meses, a categoria pede mais segurança e melhores condições de trabalho. A paralisação deve afetar as atividades de escolta e de trabalho dentro das unidades penitenciárias, visitas e pátio de sol. Serviços ligados à alimentação, emergências médicas, cumprimento de ordens judiciais e escoltas para audiências funcionarão normalmente. Em todo o estado, são cerca de 3,4 mil agentes penitenciários.

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