São Paulo – Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou ontem que pretende intensificar ainda mais suas viagens pelo país. Ele disse que sentiu nas ruas o crescimento da confiança na candidatura dele e, por isso, diz ter certeza de que no segundo turno a confiança vai crescer ainda mais. "E é a partir de já. É pé na estrada e fé na estrada", disse o tucano durante coletiva na zona sul de São Paulo.

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A aposta de Alckmin será colar sua imagem em governadores tucanos que se elegeram em primeiro turno, entre eles Aécio Neves (MG) e José Serra (SP). "Agora, vão ter que montar seus governos, mas claro que vão participar (da campanha), não tenho a menor dúvida. São lideranças muito importantes", disse.

O tucano aposta na rejeição de Lula para tomar o seu lugar. "Acho que no segundo turno o que pesa muito é a rejeição. E a minha rejeição é a menor", afirmou.

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O PSDB vai partir para o tudo o nada para tentar eleger Alckmin no próximo dia 29 de outubro. Segundo o presidente do partido, senador Tasso Jereissati, o tom de cobrança da campanha tucana contra o presidente Lula vai subir.

Horas antes de encontrar-se com a cúpula do partido e Alckmin, ontem à noite em Brasília, Tasso deixou clara a nova estratégia da campanha eleitoral e partiu para o ataque ao comparar Lula ao ex-presidente e senador eleito por Alagoas Fernando Collor de Mello (PRTB).

Collor apóia a reeleição de Lula. "Acho que o Lula está ficando muito parecido com o Collor. Se pegar algumas palavras do Collor e pôr na boca de Lula é igualzinho", disse o presidente do PSDB. "É igual a discurso que se faz quando se é pego com a mão na botija."