Brasília O presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), proibiu o líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, de prestar depoimento nas dependência da Casa. A determinação já foi repassada ao presidente da CPI do Tráfico de Armas, deputado Moroni Torgan (PFL-CE), autor do requerimento.
Aldo justificou que a presença do criminoso na Câmara poderia colocar em risco a segurança dos deputados, dos servidores e dos que visitam a Casa. "A CPI pode colher o depoimento de pessoas envolvidas com o crime organizado, mas esses depoimentos não serão tomados na Câmara. Não é apropriado que esse tipo de depoimento seja tomado aqui", disse.
O presidente da Câmara negou que o PCC tenha ameaçado colocar uma bomba no Congresso em retaliação ao depoimento de Marcola. A informação foi divulgada no jornal Correio Braziliense de ontem. "Não houve qualquer tipo de ameaça."
Ele reconheceu, no entanto, que providências foram tomadas para melhorar a segurança na Câmara depois da onda de violência que atingiu São Paulo, mas observou que elas não têm relação com uma suposta ameaça do PCC.
Segundo Aldo, o sistema de segurança da Câmara precisa ser melhorado. "Não é ainda o ideal, mas nós adotamos procedimentos, incorporamos equipamentos, mas a segurança trabalha sempre para adequar, atualizar e tornar mais segura a atividade dos parlamentares e servidores", disse.
Entre as medidas adotadas está a obrigatoriedade de todos os que entram na Câmara passarem por detectores de metais.
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