São Paulo Presidente do Contran por 11 anos, Kazuo Sakamoto entende que tornar obrigatória a sinalização e deixar os radares visíveis são medidas insuficientes para que haja diminuição no número de acidentes.
"A primeira coisa a se fazer é rever os limites de velocidade", disse Sakamoto, que esteve no comando do conselho nos governos José Sarney, Fernando Collor, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso. "Hoje, não há critérios técnicos para se fixar os limites. Assim, o motorista sente que pode andar mais rápido, mas o limite é baixo. O cidadão acha que estão diminuindo a velocidade máxima apenas para multar, o que leva ao desrespeito", disse.
A segunda mudança que deveria ser feita, na opinião de Sakamoto, é alterar a utilização dos equipamentos. Os radares fixos, conhecidos como "pardais", por exemplo, deveriam ser colocados ao longo de toda a via, e não apenas nos trechos críticos. "Dessa forma, não compensaria para o condutor ficar acelerando e desacelerando. Aí, sim, a presença da sinalização desses radares teria grande impacto."
Já as lombadas eletrônicas não poderiam ter limite acima dos 30 km/h. "Esses equipamentos substituem a lombada convencional. Então como pode o limite chegar a 60 km/h? A lógica está toda desvirtuada", declarou Sakamoto.
Governadores e oposição articulam derrubada do decreto de Lula sobre uso da força policial
Tensão aumenta com pressão da esquerda, mas Exército diz que não vai acabar com kids pretos
O começo da luta contra a resolução do Conanda
Governo não vai recorrer contra decisão de Dino que barrou R$ 4,2 bilhões em emendas
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora