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Estudantes do campus Guarulhos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) decidiram, na noite desta quarta-feira (20), encerrar uma greve que já durava 58 dias.

O fim da paralisação foi aprovado em assembleia dos estudantes.

A principal reivindicação do movimento era a manutenção da chamada “Ponte Orca”, ônibus que faziam o transporte gratuito de alunos da estações Carrão e Armênia até o campus, no centro de Guarulhos, região metropolitana.

O transporte ocorria por meio de um convênio da universidade com a EMTU (empresa metropolitana de transportes).

No início deste ano, a Unifesp cortou o transporte, alegando que os alunos seriam beneficiados pelo passe livre estudantil. Os estudantes argumentam que não estão conseguindo o benefício e que cerca 30% dos alunos da Unifesp não se encaixam no critério de renda exigido pelo governo para conceder o passe livre, esses só conseguem meia-entrada.

Têm direito ao passe livre estadual estudantes de universidades públicas que tenham renda de até 1,5 salário mínimo (R$ 1.182).

A reivindicação não foi atendida, mas os estudantes aceitaram uma proposta da universidade. A Unifesp prometeu que o número de ônibus expressos (sem paradas) para o centro de Guarulhos irá aumentar.

Em nota, a Unifesp afirma que 25 ônibus adicionais serão incorporados às linhas da EMTU, que também servem aos moradores de Guarulhos.

Também prometeu subsidiar 50% da tarifa dos estudantes que não conseguirem o passe livre.

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