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O Colégio Prefeito Mendes de Moraes, na Ilha do Governador, primeiro a ser ocupado | Tânia Rêgo/Agência Brasil
O Colégio Prefeito Mendes de Moraes, na Ilha do Governador, primeiro a ser ocupado| Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Mais sete escolas foram ocupadas por estudantes no Estado do Rio de Janeiro, na manhã desta segunda-feira, 18. Ao todo, são 54 unidades de da rede estadual de ensino tomadas pelo movimento estudantil. A Secretaria de Estado da Educação (Seeduc) analisa a possibilidade de repor aulas ou criar um calendário diferenciado para as escolas ocupadas, antecipando o recesso que seria dado em agosto, mês da Olimpíada.

As unidades ocupadas nesta segunda-feira são os colégios estaduais Paulo Freire, Dom Pedro II, 20 de Julho, Professor Jamil El Jaick, o Centro Integrado de Apoio a Criança (Caic) Tiradentes, e as Escolas Técnicas Estaduais (ETE) Oscar Tenório e Visconde de Mauá.

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Os alunos já ocuparam escolas situadas em 20 municípios de todas as regiões do Estado. Na última quarta-feira, 13, eles realizaram a primeira reunião de um “comando unificado” das ocupações, criado com objetivo de alinhar as pautas de reivindicações. Entre as principais demandas do estudantes, estão o fim dos cortes de verbas para a educação, mudanças no currículo mínimo e o fim do Sistema de Avaliação da Educação do Estado do Rio de Janeiro (Saerj).

Em nota, a Seeduc informou que estuda alterar o calendário escolar. Uma possibilidade seria que as unidades ocupadas entrassem em recesso ainda em abril e funcionassem no período de férias do mês de agosto. Em nota, o secretário Antonio Vieira Neto sustenta que já recebeu em negociação os alunos de colégios ocupados e também o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro, que representa os professores em greve desde 2° de março.

“A Secretaria, no entanto, não vê nos líderes do movimento intenção em desocupar as unidades, pois há envolvidos que sequer fazem parte da comunidade escolar. Diante da intransigência, a Seeduc apela aos pais para que conversem com seus filhos, uma vez que são os estudantes sem aulas os mais prejudicados”, diz o comunicado.

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