Os presos que seriam resgatados na operação envolvendo o piloto José Melo Viana ainda não foram identificados pela Polícia Civil paulista. O diretor do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic) de São Paulo, Godofredo Bittencourt Filho, disse que não existe no presídio um criminoso conhecido como "Vô" ou "Tio", ligado ao PCC e que seria o alvo principal do resgate. Além disso, ele reforçou que até agora há poucos indícios de que a operação tenha sido mesmo planejada pela organização. "Pelo que sabemos, não existem pessoas da cúpula do PCC em Mirandópolis", afirmou.
De acordo com o comandante do Tigre, Riad Farhat, as investigações estão sendo prejudicadas pelo respeito dos presos à organização. "Eles não abrem nada, até por uma questão de sobrevivência. Sabem que se entregar a história de verdade, vão morrer logo que entrarem de novo numa penitenciária", disse. Prova disso seria a proteção ao "Vô". Esse teria sido o primeiro nome mencionado pelos criminosos no momento da prisão. Durante os depoimentos, no entanto, eles teriam citado o principal alvo apenas como "Tio", possivelmente alguém considerado inferior na hierarquia do grupo. (AG)
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