O julgamento do pedido de habeas corpus da ex-chefe da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico de Curitiba Virgínia Soares de Souza, que estava previsto para esta quinta-feira, deve ocorrer somente na próxima semana. O pedido de liberação de Virgínia, que está presa desde o dia 19, sob as acusações de homicídio qualificado e formação de quadrilha, permanece na Justiça à espera de um parecer. De acordo com o advogado dela, Elias Mattar Assad, é necessário aguardar a manifestação da Procuradoria.
"A 1.ª Câmara do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) é a que tem competência para julgar habeas corpus dessa natureza. Para ele ser julgado, precisa de um breve parecer da Procuradoria, e o habeas corpus da dra. Virgínia está hoje nas mãos da Procuradoria, dentro do prazo para emitir seu parecer. Logo, não vai ter julgamento hoje (esta quinta-feira) por falta desse parecer. Esperamos que, na próxima quinta-feira (14), tenhamos todos os componentes para julgar esse pedido."
Além de Virgínia, os médicos Edson Anselmo, Anderson de Freitas e Lais Groff e a enfermeira Maria Israela Bocato também estão presos. Já a médica Krissia Wallbach foi indiciada, mas permanece em liberdade. O inquérito foi entregue pela delegada Paula Brisola, do Núcleo de Repressão ao Crime Contra a Saúde (Nucrisa) ao Ministério Público (MP) na segunda-feira (04). O MP deve pronunciar-se na segunda-feira (11), quando decidirá se oferece ou não denúncia contra a ex-chefe da UTI do Hospital Evangélico de Curitiba.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora