Londres A Anistia Internacional denunciou recorrentes violações dos direitos humanos no Brasil, e disse que persistem no país execuções extrajudiciais, tortura e uso excessivo da força pela Polícia. "A população brasileira, especialmente os setores indigentes e excluídos socialmente, continuou sofrendo altos índices de violações de direitos humanos", afirmou a organização humanitária em seu relatório anual.
O documento assinala que, em 2005, houve muito poucas iniciativas políticas nesta esfera, e que muitas das propostas do governo federal ainda não foram aplicadas. As violações dos direitos humanos continuaram de maneira generalizada no sistema carcerário, "onde as condições eram freqüentemente cruéis, desumanas e degradantes", diz o documento.
Relatório
Os defensores dos grupos marginalizados e aqueles que se opõem ao crime organizado e à corrupção, e desafiam interesses políticos e econômicos, sofreram difamações, ameaças, agressões e homicídios, afirma o relatório. "A impunidade dos autores de violações dos direitos humanos foi a regra", em parte como conseqüência da lentidão dos processos judiciais, disse a ONG. Somente entre 1999 e 2004 foram registrados "mais de 9 mil homicídios cometidos pela Polícia", em sua maioria em casos de "resistência seguida de morte", quase sem investigação judicial. O relatório destacou ainda que as condições de reclusão das prisões brasileiras "constituíram tratamento cruel, desumano e degradante".
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