Projeto antinepotismo

Quem assinou o projeto

Antônio Belinati (PP), Cida Borghetti (PP), Chico Noroeste (PR), Douglas Fabrício (PPS), Duílio Genari (PP), Dr. Batista (PMN)*, Edson Praczyk (PRB), Edson Strapasson (PMDB), Geraldo Cartário (sem partido), Osmar Bertoldi (DEM), Marcelo Rangel (PPS), Ney Leprevost (PP), Plauto Miró (DEM), Reni Pereira (PSB), Rosane Ferreira (PV), Stephanes Júnior (PMDB), Tadeu Veneri (PT), Valdir Rossoni (PSDB).

* Assinou sem saber do que tratava o projeto. Ainda está avaliando se manterá a assinatura.

Quem não assinou o projeto

Ademar Traiano (PSDB), Alexandre Curi (PMDB), Antônio Anibelli (PMDB), Artagão Júnior (PMDB), Augustinho Zucchi (PDT), Bete Pavin (PMDB), Caíto Quintana (PMDB), Carlos Simões (PR), Cleiton Kielse (PMDB), Dobrandino da Silva (PMDB), Durval Amaral (DEM), Edgar Bueno (PDT), Élio Rusch (DEM), Elton Welter (PT), Fábio Camargo (PTB), Felipe Lucas (PPS), Francisco Bührer (PSDB), Jocelito Canto (PTB), Luciana Rafagnin (PT), Luiz Accorsi (PSDB), Luiz Carlos Martins (PDT), Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), Luiz Eduardo Cheida (PMDB), Luiz Malucelli Neto (PSDB), Luiz Nishimori (PSDB), Mamede (PMDB), Mauro Moraes (PMDB), Miltinho Puppio (PSDB), Nelson Justus (DEM),Nereu Moura (PMDB), Pedro Ivo (PT), Péricles de Mello (PT), Professor Luizão (PT), Ribas Carli Filho (PSB),Teruo Kato (PMDB) e Waldyr Pugliesi (PMDB).

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Depois de uma semana de suspense, a Assembléia Legislativa encontrou o "deputado fantasma" que assinou a proposta de emenda constitucional (PEC) que proíbe o nepotismo nos três poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário – no Paraná. O autor da rubrica é Dr. Batista (PMN), que asumiu ontem ter assinado o documento por engano.

O deputado afirmou que não sabia que se tratava da proposta antinepotismo e pode retirar o apoio. Confessou ser o autor depois de ter seu nome apontado pelo autor da PEC, Tadeu Veneri (PT).

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Como a mesa executiva da Assembléia negou o pedido de exame grafotécnico no documento e estipulou prazo de 24 horas para Tadeu Veneri apontar de quem era a assinatura, o petista reuniu técnicos, juntou papéis com as assinaturas dos 54 deputados e o próprio Diário Oficial da Assembléia para descobrir o autor.

Irritado com as insinuações de que ele poderia ter falsificado uma assinatura para reunir as 18 necessárias para apresentação da emenda, Tadeu Veneri preferiu não polemizar sobre o caso. "Houve um erro. Dr. Batista assumiu que assinou e esqueceu", disse.

A explicação de Dr. Batista, que tem base eleitoral em Maringá e cumpre o primeiro mandato, é que assinou a PEC pensando que se tratava do projeto de lei, também de Veneri, que estabelece jornada semanal de 30 horas para os funcionários públicos da saúde. "Assinei sem saber. Não costumo assinar nada sem ler. Mas não li", afirmou.

Apesar da identificação do autor, a tramitação da emenda constitucional ainda é dúvida. Como garante ter sido surpreendido com a descoberta, o deputado disse que vai pensar no fim de semana se mantém ou não a assinatura, mas sinalizou que discorda da criação de uma lei estadual proibindo a contratação de parentes no setor público.

Leia a reportagem completa no site da versão impressa do jornal Gazeta do Povo (exclusivo para assinantes)

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