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A realização de um exame grafotécnico pela Polícia Civil para identificar a assinatura "fantasma", na proposta de emenda à Constituição Estadual proibindo o nepotismo apresentada na terça-feira (11), pelo deputado estadual Tadeu Veneri, foi defendida durante a sessão da Assembléia Legislativa (AL) nesta quinta-feira (13).

Veneri disse, em nota enviada para imprensa, que vai pedir formalmente à Mesa Executiva da AL, na sessão da próxima segunda-feira (17), para que seja feito o exame grafotécnico das assinaturas de todos os 54 deputados estaduais e dos suplentes que em algum momento, este ano, tenham exercido o mandato na AL.

Das 18 assinaturas apresentadas no projeto, uma delas foi considerada falsificada, a do deputado Edgar Bueno (PDT), que negou ter assinado o documento.

Repercussão O líder do governo na AL-PR, o deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), que é contra o projeto, criticou o deputado petista por apresentar um documento público com assinatura falsa. Conforme Romanelli, Veneri estaria "posando de vítima" num caso em que a responsabilidade seria dele.

O presidente da Assembléia, Nelson Justus (DEM), ainda está avaliando as medidas cabíveis e vai levar o assunto para a reunião da Mesa Executiva, na terça-feira (18). Enquanto a Mesa estuda como agir, correm versões de todo tipo para explicar o caso, entre elas, a de que Tadeu Veneri teria incluído uma assinatura falsa no documento para poder completar os 18 apoios necessários para apresentar a emenda ou que a rubrica ininteligível teria partido da própria base governista para brecar a tramitação da proposta.

A possibilidade de um deputado ter assinado e recuado seria a menos provável, já que a assinatura não teria semelhança com a de nenhum dos 54 parlamentares.

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