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sem acordo

Após 89 dias, professores decidem suspender a greve mais longa em SP

Os professores da rede estadual de São Paulo decidiram nesta sexta-feira (12) suspender a maior greve da categoria da história. Os docentes ficaram 89 dias parados.

A categoria se reúne desde o início da tarde na avenida Paulista, região central de São Paulo. Segundo estimativa da Polícia Militar, cerca de 1.000 pessoas participaram da assembleia. O sindicato ainda não divulgou sua estimativa.

Após discursos de professores e a votação, a presidente da Apeoesp (sindicato da categoria), Maria Izabel Noronha, confirmou: “a greve lamentavelmente foi suspensa”. A decisão sobre a manutenção da greve já tinha sido apertada na semana passada.

Os grevistas pediam reajuste de 75,33%, percentual suficiente para equiparar o salário dos professores ao dos demais profissionais com ensino superior no Estado, nos cálculos do sindicato. O governo, porém, não apresentou proposta de aumento. Diz que divulgará um plano até julho, quando o último reajuste completar um ano.

A Apeoesp contabiliza 93 dias de greve, já que a contagem da instituição começou a partir do dia da aprovação do protesto, três dias antes do início efetivo da greve.

Segundo a entidade, a reposição das aulas perdidas terá como base a sua lógica de contagem.

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