A greve na Universidade Estadual de Londrina (UEL) continua por tempo indeterminado. A decisão foi aprovada pela maioria dos professores da instituição em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (11) no Anfiteatro Cyro Grossi do Centro de Ciências Biológicas (CCB), conhecido como “Pinicão”.
A decisão dos docentes da UEL acompanha a de outras universidades estaduais: UEPG, UEM, Unioeste e Unicentro, além da Unespar, que já haviam votado pela continuidade da greve na terça-feira (9). Segundo o Sindiprol/Aduel, que representa a categoria, os professores rejeitaram a proposta de reajuste salarial apresentada pelo Executivo e que ainda não foi votada na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).
O sindicato informou que os docentes também querem a punição dos responsáveis pela “Batalha do Centro Cívico”, em 29 de abril, quando policiais militares repreenderam com violência uma manifestação dos servidores estaduais em frente à sede da Alep. Outra reivindicação é o repasse total das verbas de custeio da universidade que, segundo ele, encontra-se em situação precária. Uma outra assembleia dos professores está previamente agendada para a próxima quarta-feira (17).
No início da tarde, o futuro da greve será votado, também, pelos servidores técnico-administrativos da UEL no Auditório do Hospital Universitário (HU).
União da Vitória
Os professores do câmpus da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) em União da Vitória, no Sul do estado, decidiram em reunião na noite de quarta-feira (10) manter a greve. Segundo Samon Noyama, presidente do comando de greve local, não há previsão para o fim do movimento ou de nova assembleia.
Enquanto isso, os professores irão dar continuidade aos atos de greve na Avenida Manoel Ribas, na área central de União da Vitória, aos sábados, a partir das 10 horas. Nessas ocasiões, há entrega de panfletos explicativos sobre o movimento, além de outras ações de conscientização sobre a paralisação.
No câmpus da Unespar no Sul do estado, o setor administrativo e a secretaria estão funcionamento normalmente no período da tarde. Alguns projetos federais de iniciação científica também não foram paralisados.
Colaborou: Bruna Kobus, especial para Gazeta do Povo
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