Major Wellington da Rosa é transferido para Curitiba após denúncias do Ministério Público.

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O major Wellington da Rosa, comandante da Polícia Militar (PM) de Toledo, no Oeste do estado, foi transferido da sua unidade para Curitiba. Rosa havia colocado o cargo à disposição nesta terça-feira (20). O comando oficial da PM também instaurou um inquérito administrativo para investigar o caso. Rosa foi acusado pelo Ministério Público (MP) de fazer uso pessoal de um carro apreendido com drogas. Na semana passada, o major havia sido denunciado pelo sumiço de computadores doados à PM e que deveriam ser usados em serviço.

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O major negou as acusações e disse que o carro era usado em atividades administrativas e operacionais, com autorização da Justiça de Toledo. O pedido tinha sido feito pelo antigo comandante da unidade policial, mas a corporação decidiu proibir a utilização do veículo e Rosa foi nomeado pela Justiça como fiel depositário enquanto o processo está em andamento. A seguradora já solicitou a restituição do carro, um Honda Civic.

"Não é um carro que eu peguei aleatoriamente no pátio e sai usando", diz o major, que afirma nunca ter usado o veículo indevidamente e classificou a denúncia como "totalmente descabida". Rosa disse que pode se afastar das funções enquanto a investigação estiver em andamento. "Se o comando geral entender que eu devo me afastar para preservar minha imagem, eu me afasto sem nenhum problema", diz.

Afastamento

Na última quinta-feira (15), o MP pediu o afastamento do major Rosa e de mais quatro policiais militares da 3ª Companhia do Batalhão de Polícia Rodoviária por improbidade administrativa. Eles são suspeitos de desvio de 10 computadores e uma máquina fotográfica doados à corporação entre 2007 e 2008 quando Rosa era comandante da companhia. O oficial foi substituído pelo capitão Rubens Garcez da Luz, que atualmente presta serviço no Batalhão da PM em Foz do Iguaçu, também no Oeste.