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Depois da morte de um aluno do ensino técnico da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (TecpucC) no final da noite de quinta-feira (18), o governo do Paraná determinou nesta sexta-feira (19) um reforço de 20 novos policiais militares na 5.ª companhia do 12.° Batalhão da PM, que atende, além do bairro Prado Velho, o Água Verde e o Rebouças. Não há previsão, entretanto, de quando os policiais devem integrar o efetivo.

A sede da companhia fica na esquina das ruas Imaculada Conceição e Guabirotuba, quase em frente a um dos portões da PUCPR. Ao todo, o 12.° Batalhão da PM, que cobre 28 bairros da capital, receberá um efetivo de 137 policiais. Eles fazem parte da última turma de soldados formados pela corporação - são cerca de 2 mil novos policiais, que atuarão em todo o estado.

O tenente Fernando Cantador, da 5.ª Cia do 12.° batalhão, diz que esse efetivo deve melhorar a segurança da região, mas lembra que os policiais não atendem apenas os arredores da PUCPR. "Os policiais da companhia atendem ocorrências do Prado Velho, Rebouças, Água Verde, além das favelas do Parolin e Torres", explica.

Os policiais trabalham com um módulo móvel, que foi entregue a poucos dias pela corporação, além de duas viaturas de rádio patrulha - que recebem ocorrências do número 190 - e duas motocicletas. Poucas horas antes da tentativa de assalto, que resultou na morte do estudante, o módulo móvel estava perto do local do crime, mas, por causa da migração da unidade para atendimento em várias regiões, o veículo saiu do local.

"São pontos esporádicos que o módulo móvel atende. Esse é um dos lugares em que o módulo atua", explica o tenente. Ele diz que, com o reforço policial, dois soldados serão destinados a trabalhar com a unidade móvel.

O tenente alerta para que a população não reaja a tentativas de assalto e que registre boletim de ocorrência para auxiliar o trabalho da polícia na prevenção de assaltos e para encontrar suspeitos. "Se não tiver o boletim, o nosso sistema não vai apontar onde ocorrem os crimes. A estatística não entra para o mapa do crime", explica.

Investigação

O jovem foi morto ao tentar defender a namorada e a amiga em uma tentativa de assalto contra eles. O crime é investigado pela Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) de Curitiba. Segundo o delegado Rodrigo Souza, que conduz as investigações, a Polícia Civil já tem um suspeito, mas aguarda novas ações para identificá-lo.

A princípio, após ouvir testemunhas, ter acesso a imagens de câmeras de segurança e pegar o depoimento das duas moças, o delegado já tem informações sobre o suspeito. "Pelas características passadas, ele [o suspeito] poderia estar sob efeito de drogas", diz. Ainda não é possível dizer se ele é morador da região.

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