Desde junho de 2013 até o último mês de setembro, as unidades do Armazém da Família de Curitiba foram roubadas 43 vezes – sendo vinte registros apenas em 2015. A ações, que até agora não tiveram nenhum desfecho policial, deixaram como rastro grandes prejuízos: a Secretaria Municipal de Abastecimento (Smab) estima que os gastos para reparar danos contra os imóveis chegaram a R$ 200 mil.
O impacto não contabiliza a quantidade de alimentos levada destes locais. A Smab afirma que o roubo de comida é pequeno, e que as invasões acontecem por criminosos que têm intenção de levar dinheiro, equipamentos eletrônicos e fiação elétrica.
Entre a semana passada e o início desta semana, foram dois registros de roubos nos Armazéns da Família. O mais grave deles foi em uma unidade do Umbará, no dia 27 de setembro. Os estragos mantêm o estabelecimento até hoje de portas fechadas, sem uma previsão exata para reabrir.
“No Umbará tivemos problemas mais sérios. Mexeram na parte estrutural, danificaram os sistemas [de informática]. Acredito que vai mais duas semanas para que a gente consiga consertar tudo”, relatou o responsável pelo Departamento de Abastecimento Social da prefeitura, Marcelo Ademir Zanchi, que afirmou ser o sexto caso de arrombamento no mesmo mercado somente em 2015. Destes registros, três ocorreram no intervalo de praticamente um mês: 31 de agosto, 14 de setembro e 27 de setembro.
“Casa um desses arrombamentos exigiu um tempo para que fosse possível reconstruir tudo o que eles estragaram para entrar. Ou eles entram pela porta, com o uso de pé de cabra, ou danificam o telhado. Nós temos monitoramento nos Armazéns da Família, mas as ações acontecem muito rápido. Quando a gente chega já aconteceu”, esclarece o diretor.
No último fim de semana, criminosos também invadiram uma unidade do Armazém da Família no bairro Tatuquara. Foi o terceiro caso do ano no mesmo estabelecimento, que reabriu para o público nesta sexta-feira (2).
O grupo chegou a levar dois cofres mantidos no local, mas eles estavam vazios. De acordo com Zanchi, a Smab tem contrato com uma empresa especializada em realizar o transporte dos valores acumulados durante o dia em todos os armazéns.
Novo sistema de segurança custará R$ 17 mil por mês
Segundo a assessoria de imprensa da Smab, a prefeitura decidiu investir em um novo esquema de segurança para prevenir o crescimento de roubos aos armazéns. A empresa que venceu o processo de licitação deve assinar o contrato nos próximos dias. A expectativa da prefeitura é de que os novos esquemas possam ser postos em prática, no máximo, até o início do próximo ano, a um custo de R$ 17 mil por mês.
A Smab informou que dos 32 Armazéns da Família de Curitiba, 26 deles foram roubados entre junho de 2013 e setembro deste ano.
Quanto ao total de casos (43), a assessoria de imprensa da pasta disse que não vai repassar os pontos em que estes crimes foram registrados “para não prejudicar a segurança” destes locais.
Do total de casos, 20 foram apenas neste ano. Durante todo o ano de 2014, foram 23 ocorrências. De junho a dezembro de 2013 apenas uma ocorrência foi apontada.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora