A arquiteta Rosana Januário Ignácio não teve responsabilidade no desabamento que resultou na morte de ao menos nove pessoas em São Mateus, afirmou sua advogada, Sandra Peciukonis.
Rosana foi a arquiteta que assinou os projetos da obra apresentados à Prefeitura de São Paulo. Ela atuou para regularizar a obra, que havia sido embargada em março deste ano.
Os projetos foram apresentados depois do embargo. Um foi rejeitado e o outro está sob análise da prefeitura.
Ambas as plantas previam um imóvel diferente do que caiu: Rosana projetou uma obra térrea, mas o prédio um galpão que abrigaria uma loja popular tinha também um primeiro andar.
"O projeto que a Rosana elaborou não foi aprovado. Então, não há que se falar em responsabilidade dela", disse a advogada. Ela disse que a arquiteta foi contratada para regularizar a obra e que quem construiu o galpão foi outro profissional que ela não quis citar o nome.
A responsabilidade pela obra, de acordo com a advogada, é o proprietário e esse outro profissional.
Rosana, segundo a advogada, sofreu ameaças de morte em razão da divulgação do seu nome na imprensa. Ela, ainda segundo Sandra, fará um boletim de ocorrência.
- Polícia ouve sete funcionários da obra que desabou
- Sobe para 9 número de mortos por desabamento em São Paulo
- Prédio que caiu e matou oito tinha planta para apenas um andar
- Após 31 horas, bombeiros acham difícil haver sobreviventes em prédio que caiu
- Bombeiros continuam buscas por 2 soterrados em desabamento
- Dono de imóvel que desabou e rede de loja trocam acusações em SP
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora