As acusações

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Ney Suassuna (PMDB-PB)

O empresário Luiz Antônio Vedoin diz ter fechado com Marcelo Carvalho, assessor do senador, um acordo envolvendo pagamento de 10% de comissões em troca de emendas para compra de ambulâncias. A Polícia Federal comprova a existência do esquema.

Vedoin afirma ter repassado a Marcelo R$ 222 mil, pagos em 14 parcelas, principalmente em espécie.

Serys Slhessarenko (PT-MT)

Vedoin diz que o genro da senadora, Paulo Roberto, recebeu R$ 35 mil, como "antecipação" do esquema de fraude em troca do compromisso futuro de que a senadora disponibilizasse uma emenda de R$ 1 milhão para compra de ambulâncias.

O empresário apresenta uma lista de municípios de Mato Grosso beneficiados com os recursos das emendas.

Magno Malta (PL-ES)

O senador admitiu que usou por um ano um Fiat Ducato comprado pelo esquema sanguessuga em nome do deputado Lino Rossi (PP-MT).

Malta diz que não sabia da origem do carro.

Vedoin diz que o furgão foi entregue ao senador como comissão antecipada em troca de uma emenda futura, no valor de R$ 1 milhão, que Malta acabou não apresentando.