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Rio de Janeiro

Ativistas do Greenpeace simulam acidente nuclear no BNDES

Ativistas do Greenpeace protestam no BNDES no Centro do Rio e simulam acidente nuclear | Ivo Gonzalez / Divulgação / Greenpeace
Ativistas do Greenpeace protestam no BNDES no Centro do Rio e simulam acidente nuclear (Foto: Ivo Gonzalez / Divulgação / Greenpeace)

Integrantes do grupo ambientalista Greenpeace fizeram uma manifestação contra a energia nuclear na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (VBNDES) na manhã desta segunda-feira (25) e o acesso ao prédio precisou ser fechado por alguns minutos.

O protesto pacífico reuniu cerca de 20 pessoas que usavam macacões e máscaras de gás na tentativa de chamar a atenção da população para os riscos gerados pelas usinas nucleares.

Os manifestantes ainda lançaram vários sinalizadores coloridos que provocaram uma camada densa de fumaça nas proximidades da sede do banco. Máscaras de gás que faziam alusão à contaminação por radiação provocada por acidentes nucleares, como o ocorrido recentemente no Japão, também foram distribuídas as pessoas que passavam pelo local.

Por medida de segurança, as entradas do edifício sede do BNDES foram interditadas e fechadas com grades. A interdição durou cerca de meia hora.

O BNDES financia a obra de construção da usina nuclear de Angra 3, que está sendo feita perto das outras duas unidades nucleares brasileiras também na cidade de Angra dos Reis, litoral sul do Estado.

"Queremos chamar atenção que amanhã o desastre nuclear de Chernobyl completa 25 anos e lembrar também que os nossos reatores nucleares são obsoletos e datam da década de 70", disse o coordenador do movimento, Ricardo Baitelo.

No mês de março, um terremoto seguido de tsunami provocou um grave acidente nuclear na cidade de Fukushima, no Japão, e desde então, a discussão sobre o uso da energia nuclear se intensificou em todo o mundo.

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