Evento da CUT em São Paulo| Foto: Paulo Pinto / Agência PT

Este dia 1°. de Maio será marcado por ao menos três atos em São Paulo. De um lado o evento organizado pela Força Sindical, onde devem marcar presença parlamentares da oposição ao governo federal, que posicionaram-se a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. De outro, uma manifestação liderada por entidades ligadas ao governo e ao PT, no qual são esperados a presidente da República, Dilma Rousseff, e seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva. “Neutro”,ato da Conlutas, na Avenida Paulista, pediu novas eleições gerais no Brasil.

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A expectativa é de que a presidente Dilma Rousseff anuncie durante o evento da CUT reajustes para beneficiários do programa Bolsa Família e na tabela do Imposto de Renda de Pessoa Física,

Marta Suplicy é vaiada durante discurso em evento da Força

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Trabalhadores já se aglomeram na praça Campo de Bagatelle, em São Paulo, para as comemorações organizadas pela Força Sindical. Trechos da Avenida Braz Leme estão interditados em duas faixas. Além de apresentações musicais e sorteio de brindes, o ato também terá viés político, com destaque para a defesa da garantia dos direitos trabalhistas. Há 19 carros de som no local. Os organizadores esperam a presença de cerca de 1 milhão de pessoas, mas não estimaram quantas já chegaram ao evento. A Polícia Militar só divulgará seus números à tarde.

Também devem estar presentes no ato ministeriáveis de um eventual governo do vice-presidente da República, Michel Temer.

CUT

Organizado pela Força Sindical, o ato é um contraponto ao evento organizado por entidades como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), no qual são esperados a presidente da República, Dilma Rousseff, e seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva.

O evento começou às 10h. Lula agendou sua participação para as 13h e Dilma, para as 14h. Ambos falarão ao público presente.

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Por todo o Brasil, o 1º de Maio da CUT será comemorado este ano em conjunto com os movimentos sociais, estudantis, de negros, mulheres, LGBT e partidos contrários ao impeachment.

Conlutas

Em manifestação na Avenida Paulista, a Central Sindical Popular (Conlutas), e os partidos PSOL e PSTU pedem a realização de novas eleições gerais no país. O ato ocorre desde as 10 horas em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp).

Segundo os organizadores, participam do ato sindicalistas vindo de vários estados. São esperadas 10 mil pessoas até o encerramento do protesto. A Polícia Militar não fez estimativa de público até o momento.

Os manifestantes dizem ser contrários à presidenta Dilma Rousseff, ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ); ao vice-presidente Michel Temer; ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL); e ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Eles defendem a saída de todos esses políticos dos respectivos cargos.

De acordo com a Conlutas, a manifestação é um contraponto aos atos programados para hoje pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) a partir das 12h, no Vale do Anhangabaú, e da Força Sindical, das 7h às 15h, na Praça Campo de Bagatelle, na zona norte da capital paulista.

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