O reitor do Centro Universitário de Maringá (Cesumar), Wilson de Matos Silva, assinou no fim da tarde desta terça-feira o termo de sacrifício dos 143 animais da fazenda. Matos Silva concordou com a avaliação da Comissão de Avaliação e Sacrifício, de 1.868 arrobas para o rebanho. A indenização pelo sacrifício dos animais será paga no valor do preço da arroba na região, totalizando cerca de R$ 80 mil. Para o reitor, no entanto, os prejuízos à instituição por causa da aftosa foram mais acadêmicos do que financeiros. Durante o período em que a fazenda experimental ficou fechada, desde a suspeita de aftosa no estado em 21 de outubro, os alunos do curso de Medicina Veterinária não puderam ir a campo. A Cesumar tem ainda 400 animais fora da unidade isolada, que não serão sacrificados pois não tiveram contato com o rebanho do foco.

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O objetivo da Cesumar agora é "investigar e buscar a verdade quanto à existência do vírus de aftosa no estado", completou Matos Silva. E foi por isso que oreitor assinou o termo de sacrifício apenas no fim da tarde de ontem. "Pela manhã descobrimos que o presidente da Panaftosa (Centro Panamericano de Febre Aftosa) ainda não tinha sido comunicado oficialmente da realização da necropsia dos animais", disse Matos Silva. A necropsia foi uma exigência dos proprietários dos sete focos da doença decretados no Paraná, e aceito pela Seab e pelo Mapa. Os proprietários, reunidos ontem em Londrina, só aceitaram o inicio dos abates depois que a Panaftosa foi notificada e designou a técnica uruguaia Rossana Allende para acompanhar a necropsia no Paraná.

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