Mortes e estragos com a chuva
Duas pessoas morreram e centenas de casas foram alagadas depois da forte chuva que caiu na noite de quarta-feira e na manhã desta quinta em todo o Paraná.
Pelo menos 500 pessoas ficaram desalojadas e pouco mais de 100 desabrigadas. Seis municípios mais atingidos com o temporal.Leia reportagem completa
A vazão de água nas Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, na região Oeste do Paraná, aumentou oito vezes por causa da chuva e, por questões de segurança, fez com que a passarela que dá acesso à Garganta do Diabo fosse interditada. A previsão é que o acesso seja liberado quando o volume voltar à normalidade.
A vazão, que normalmente é de 1,5 milhões de litros por segundo, chegou a 12,6 milhões de litros por segundo por volta de 12h desta sexta-feira.
As grades que cercam a passarela foram retiradas, já que a força da água poderia arrastá-las.
Desde que a Itaipu Binacional começou monitorar o leito do rio, em 1982, a maior cheia registrada aconteceu em 10 de julho de 1983, com a vazão fixando o recorde de 28,7 milhões de litros de água por segundo. O volume mínimo, de 134 litros por segundo, é de 12 de outubro de 1988. A hidrelétrica mantém postos de medição nos rios Paraná, onde está instalada, e Iguaçu.
Chuva pára e famílias voltam para casa
A mesma chuva que provocou um espetáculo para os turistas que foram até as Cataratas, desalojou centenas de pessoas em todo o Paraná. Segundo a Defesa Civil do estado, 1.367 pessoas tiveram de deixar suas casas e ir para abrigos públicos ou casas de parentes - a maioria no entanto, voltou para suas casas nesta sexta-feira.
O Rio Torino, que corta a cidade de General Carneiro, no extremo-sul, voltou ao nível normal. As 400 pessoas que estavam desalojadas voltaram para casa. Somente uma família, que teve a casa arrastada pela correnteza, permanece abrigada no ginásio municipal.
Em Palmas, na mesma região, os moradores das 80 casas alagadas também passaram o dia limpando os imóveis. Dos 50 desalojados de Campo Bonito, no sudoeste, integrantes de duas famílias estão em casas de parentes.Nos próximos cinco dias, de acordo com o chefe operacional da Defesa Civil do Paraná, tenente Eduardo Gomes Pinheiro, as prefeituras mais afetadas pela chuva vão se reunir para levantar os prejuízos.
Segundo o Simepar, o final de semana será frio, com dias ensolarados, no interior do Estado, e com nebulosidade na capital e litoral. O mar estará agitado porque os ventos estão soprando em direção ao continente. Em alto mar, haverá ondas de até três metros de altura. "Por isso não recomendamos a navegação de pequenas embarcações", alerta o meteorologista, Reinaldo Kneib.
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