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Algo sem embasamento científico, quase um achismo. Assim o engenheiro civil Ney Nascimento define como estão sendo feitas as avaliações emergenciais nas casas que foram atingidas pela chuva e que continuam de pé. "Estamos nos propondo a dar uma olhada e fazer a avaliação dentro do bom senso", afirma.

Ele explica que a análise é visual. Alguns fatores são levados em consideração: se a casa está numa encosta de rio; se está próxima de morros; ou se oferece uma estrutura resistente. "Foi tanta água que desceu tudo e formou fluxo de detritos. Em muitas circunstâncias levou a casa junto", afirma Nascimento, que é engenheiro civil e professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR). A pedido da reitoria e da associação de classe ele ajuda na avaliação dos danos, acompanhado do chefe do Departamento de Construção Civil da UFPR, Eduardo Del’Avanzi, e do estudante Saul Colle.

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), de São Paulo, acompanha as avaliações desde o início. Ainda não foi apresentado um laudo conclusivo de todas as áreas atingidas no estado.

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