Defesa Civil diz que fumaça em SC não é tóxica
O governo de Santa Catarina informou por meio do seu site oficial que a fumaça produzida pela explosão de uma carga de fertilizantes à base de nitrato de amônia não é tóxica e sim oxidante. Segundo o secretário da Defesa Civil do Estado, Milton Hobus, "não é um gás tóxico, é um gás oxidante". Se inalada, a fumaça provoca coceira na garganta e náuseas e a orientação para as pessoas é que evitem inalar o pó e se distanciem o máximo possível da fumaça.
Segundo a nota oficial do governo, técnicos de Brasília e São Paulo estão sendo deslocados para ajudar na operação. Enquanto isso, uma força-tarefa com equipes de bombeiros voluntários e militares, polícia e Defesa Civil continua trabalhando no terminal marítimo da cidade.
Defesa Civil do PR monitora fumaça tóxica que cobre São Francisco
Uma equipe de técnicos da Defesa Civil , do Corpo de Bombeiros e do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) monitora desde a manhã desta quarta-feira (25) em Guaratuba, no Litoral paranaense, o deslocamento da nuvem de fumaça tóxica formada após incêndio em depósito de fertilizante no terminal marítimo de São Francisco do Sul.
A previsão é de que a nuvem que cobre o município catarinense atinja ainda nesta quarta a região litorânea do estado, a começar por Guaratuba, que faz divisa com SC.
Por uma questão de segurança, a Prefeitura da cidade decidiu cancelar as aulas desta tarde na Escola Municipal Juraci Correa, localizada no bairro Coroados, na região limítrofe com estado catarinense. Na instituição estudam cerca de 200 crianças no período vespertino, que já foram avisadas sobre o cancelamento das atividades.
Dezenas de pessoas precisaram deixar suas casas em pelo menos quatro bairros de São Francisco do Sul, cidade litorânea no norte catarinense, na madrugada desta quarta-feira (25) após uma explosão em um terminal de fertilizantes. A carga que explodiu estava em um barracão no porto do município e continha nitrato de potássio, que expele uma fumaça branca e densa. Uma equipe de bombeiros voluntários de Santa Catarina auxilia na retirada dos moradores. Cerca 100 pessoas foram levadas para os hospitais da região, sofrendo algum grau de intoxicação. Os casos mais graves estão sendo levados para Joinville. Não há mortos. A prefeitura também está distribuindo desde o meio-dia 5 mil máscaras à população para amenizar os eventuais problemas causados pela fumaça.
Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura de São Francisco do Sul, 800 pessoas estão alocadas em um abrigo. Elas são moradoras do bairro Paulas local onde ocorreu o incêndio. A assessoria não sabe informar quantas pessoas deixaram a cidade, mas relata que o município está praticamente "vazio", com todos os pontos comerciais fechados.
Inicialmente, a informação divulgada é que a fumaça decorrente da explosão era tóxica, mas o governo de Santa Catarina negou que ela seja tóxica [letal] e informou que ela tem como característica ser "oxidante" (leia ao lado).
Segundo o coordenador regional da Defesa Civil, Antônio Edival Pereira, a fumaça causa irritação na garganta, náuseas e, em casos mais graves, insuficiência respiratória. A orientação é para os moradores procurarem locais arejados.
O incêndio seguido de explosão teria começa por volta das 23h da noite desta terça (24), segundo o jornal Diario Catarinense. Os outros bairros afetados são: Reta; Peroba e Sandra Regina.
Escolas sem aula
Até as 11h de hoje, segundo os bombeiros, a nuvem estava em seis bairros da cidade de 42 mil habitantes e era vista a até 20 quilômetros de distância do depósito. O comércio fechou e as escolas municipais interromperam as aulas, segundo comunicado da prefeitura. A Gerência Regional de Educação (Gered), de Joinville, comunicou que nesta quarta-feira estão suspensas as aulas nas nove escolas da rede estadual de São Francisco do Sul.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) fechou o acesso à cidade pela BR-280 para facilitar a saída dos moradores e o vaivém de carros de emergência. De acordo com os bombeiros, cerca de 40 toneladas de fertilizantes estavam no depósito, localizado no terminal marítimo da cidade.
O depósito pertence à Global Logística. Ninguém atendeu aos telefones divulgados no site.
Combate
A maior dificuldade para conter as chamas é a falta de um produto químico usado nestas situações, disponível apenas na cidade de Itajaí que fica a 100 km do local do incêndio. Segundo o Corpo de Bombeiros, água não pode ser usada no controle a este tipo de fogo.
A principal suspeita é de que o fogo tenha começado a partir de um curto circuito. A Polícia Rodoviária Federal montou um bloqueio no trevo de acesso a Barra do Sul, no km 20 da BR-280, para orientar as pessoas a não continuarem a viagem.
Morador da cidade, Alcir Passos informou, por telefone, que as pessoas estão com muito medo por causa da nuvem. Por causa disso, a maioria das lojas estão fechadas. Trinta homens da corporação das cidades de São Francisco do Sul, Joinville, Araquari, Barra do Sul, Itajaí e Barra Velha trabalham no combate ao fogo. Todos os envolvidos no controle do incêndio estão usando equipamento especial para não serem intoxicados.
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