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Clima

Baixa umidade do ar causa desconforto e agrava doenças

Além de contribuir para a ocorrência de incêndios, a baixa umidade relativa do ar é responsável pelo agravamento de doenças, como bronquite e sinusite. "A baixa umidade do ar não atinge somente as pessoas que possuem doenças respiratórias. É claro que elas são as maiores prejudicadas, mas essa condição climática causa tosse seca e ardência nos olhos, no nariz e na garganta da maioria das pessoas", explica o médico alergologista e imunologista Alexsandro Zavadniak. "O ressecamento das mucosas dos olhos, da boca e das vias respiratórias faz com que a defesa local fique comprometida. Essa situação facilita a instalação de microorganismos, gerando gripes e resfriados", completa o alergologista e pneumologista Nelson Rosário.

Para reduzir o desconforto, os médicos dão algumas dicas. "Toalhas molhadas na cabeceira da cama ou recipientes com água nos quartos ajudam a aumentar a umidade do ambiente e reduzir os sintomas", aconselha Zavadniak. Para aliviar o ressecamento das mucosas, Rosário sugere o uso de soro fisiológico, principalmente em crianças pequenas, que podem até apresentar sangramento nas narinas.

Segundo previsão do Instituto Tecnológico Simepar, a baixa umidade do ar deve continuar até o fim dessa semana, quando uma frente fria vinda da Argentina deve mudar o clima. Apesar dos níveis em Curitiba serem regulares, as cidades do interior devem sofrer com as condições climáticas. Durante a tarde de ontem, enquanto a capital registrava 40% de umidade relativa do ar, o município de Pinhão, na Região Centro-Sul, mantinha apenas 19%, uma média considerada estado de alerta. (ACB)

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