Apesar de ainda ser pouco utilizado, o banco nacional de amostras de DNA já identificou 47 casos de compatibilidade de material genético, que auxiliaram 91 investigações. Em todas, vestígios encontrados nos locais de crimes foram usados nas comparações.
A primeira compatibilidade foi detectada em maio de 2014, em uma investigação conjunta da Polícia Federal no estado de Pernambuco com a Polícia Civil de São Paulo. Por meio de um cruzamento de amostras de DNA, verificou-se que uma mesma pessoa participou de dois crimes, cometidos em locais separados por uma distância de cerca de dois mil quilômetros. A investigação continua em andamento e, de acordo com o Ministério da Justiça, ainda não é possível divulgar detalhes sobre o caso.
Banco de DNA brasileiro está longe de um “CSI”
Três anos depois de ter sido criado por lei e recebido gratuitamente do FBI, o banco de amostras de DNA de criminosos brasileiros está longe de um padrão “CSI”
Leia a matéria completaA contribuição do Rio de Janeiro para a rede nacional, no que diz respeito a DNA de condenados, restringe-se ao perfil genético de apenas uma pessoa (o total de amostras coletadas em vestígios no estado não foi informado). Administradora do banco estadual de DNA de criminosos, a perita Tatiana Hessab explica que a principal dificuldade para o abastecimento do sistema está no “pouco diálogo” entre órgãos públicos.
Mapeamento genético é fundamental
Ter um grande banco de amostras de DNA de criminosos significa mais chances de um caso ser solucionado
Leia a matéria completa“Eu não posso simplesmente fazer uma coleta, preciso de uma documentação atestando que a pessoa está condenada pelos critérios da lei e de uma autorização do presídio para entrar lá. São coisas que não dependem da parte técnica da investigação”, diz a perita.
Por outro lado, o Rio de Janeiro se destaca por ter registrado o primeiro caso bem-sucedido de identificação de um morto por meio de uma análise feita junto ao banco de amostras de DNA. Onofre Lúcio Cordeiro Xavier procurava pelo filho, Jean, desde 2012. Em 2013, quando a Polícia Civil começou a inserir no banco de DNA amostras de restos mortais que estavam armazenadas em laboratórios espalhados pelo estado, surgiu a identificação de um perfil genético semelhante ao de Onofre. Terminava assim uma procura que durou dois anos. O cadáver de Jean tinha sido encontrado dentro de um carro, carbonizado.
Lula está acordado e passa bem sem sequelas após cirurgia cerebral de emergência
Confira os detalhes do que houve com Lula e o estado de saúde após a cirurgia; acompanhe o Entrelinhas
Milei completa um ano de governo com ajuste radical nas contas públicas e popularidade em alta
Prêmio à tirania: quando Lula condecorou o “carniceiro” Bashar al-Assad
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora