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outro lado

Bancos afirmam que ações privadas são insuficientes para conter ataques a caixas

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirmou, por meio de nota, que acompanha “com extrema preocupação os ataques a caixas eletrônicos em todo o País” e lamentou que a situação tenha chegado ao ponto de a população ser privada do serviço. Para os bancos, ações de segurança privada são insuficientes para conter a onda de ataques. A assessoria de imprensa da Federação afirmou ainda que os prejuízos decorrentes das explosões afetam a todos igualmente. No país, há 159 mil equipamentos para acessar os serviços financeiros, realizar saques e pagamentos em áreas de autoatendimento das agências bancárias.

Segundo a Febraban, cerca de R$ 9 bilhões são investidos anualmente em segurança. “Os bancos adotaram ao longo de uma década uma série de medidas preventivas para contribuir com a redução dos assaltos. Instalaram cofres com dispositivo de tempo, circuitos fechados de televisão, sistemas de detecção e de monitoramento, alarme etc. Também reduziram o volume de dinheiro disponível nas agências e incentivam a população a usar os canais eletrônicos para realizar operações bancárias”, descreveu a nota. De acordo com a federação, esses investimentos têm se refletido na queda no número de assaltos. Em 2014, houve 385 assaltos a bancos em todo o país, ante 449 de 2013. Em 2000, foram 1.903 assaltos e tentativas de assaltos.

“Com agências bancárias mais protegidas, ATMs mais robustos e procedimentos mais rigorosos, a criminalidade migrou para meios mais violentos como explosões de caixas eletrônicos”, explica o texto. Para os bancos, a ação de segurança permitida pela legislação aos estabelecimentos comerciais e bancos é insuficiente frente à violência empregada.

Os bancos defendem que é preciso um conjunto de ações no âmbito da segurança pública. Ainda de acordo com a federação, dispositivos de segurança instalados nos terminais de autoatendimento são insuficientes para desestimular os ataques criminosos a caixas automáticos. “Somente com ações policiais coordenadas, esse tipo de crime poderá ser combatido”, afirmou a nota.

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