Confiantes de que nada vai acontecer, os usuários das cavas se valem de recursos que, acreditam, amenizam o risco de afogamento. Quando a reportagem esteve nas cavas do Iguaçu, no Boqueirão, em Curitiba, um grupo de amigos que nadava utilizava garrafas pet e pedaços de isopor dentro do calção para ajudar a boiar. "Pulo com tudo lá na parte mais funda, que chega a uns 10 metros, e não afundo", relata um adolescente de 16 anos que trabalha como ambulante e que nas folgas do trabalho vai ao local – ele também freqüenta as cavas em Piraquara, quando está trabalhando por lá. "Não me preocupo. Tenho mais medo do mar, que tem onda, do que daqui", diz.

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Isso agrava ainda mais a situação, na opinião do tenente Leonardo Mendes Santos, relações-públicas do Corpo de Bombeiros. "Esses utensílios aumentam a falsa sensação de segurança. Com isso, esses jovens se arriscam ainda mais", aponta o bombeiro.

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